Tratamento a autoridades

28/2/2018
Laerti Simões

"Este PL, na frase final de suas justificativas e nos comentários feitos sobre os motivos do senador para apresentá-lo, está criando mais uma mentira a partir de metade da verdade, como sói acontecer em situações que tais e pelos lavadores cerebrais da nação (Migalhas nº 4.305 - 28/2/18 - "Será que vinga, Excelência?" - clique aqui). O juiz Federal Sérgio Moro não exigiu de Lula tratar a promotora de modo protocolar por ser vaidoso ou pelos motivos postos neste PL do estulto senador. Os fatos narrados, sobre a audiência na qual Lula dirige-se à promotora chamando-a de 'querida', nesta parte, são verdadeiros, e o desdobramento também, com a advertência a ele de que também deveria tratá-la de modo protocolar, como antes ele próprio, Lula, por intermédio do advogado dele na mesma audiência, requereu ao juiz Federal Sérgio Moro que orientasse a promotora a dirigir-se a Lula de modo protocolar, por ela estar se utilizando da expressão 'senhor Lula'. E o juiz Federal Sérgio Moro fez a orientação para que Lula fosse tratado de modo protocolar, como 'Senhor ex-presidente'. Na sequência, quem antes exigiu o trato protocolar, Lula, dirigiu-se à promotora pela expressão 'querida', em tom jocoso. Então foi que aconteceu o que está nesta matéria e foi utilizado, sem a parte precedente (meia verdade) para justificar o PL do estulto senador. O vídeo deve exigir a parte anterior, à qual faço referência acima. Estes são os fatos e não a versão deles posta no PL e nesta matéria."

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