Injúria racial

19/7/2018
Milton Córdova Junior

"Não resta a menor dúvida que Ciro Gomes foi grosseiro com o membro do Ministério Público: é público e notório (Migalhas 4.401 - 19/7/18 - "#@¨%&*+" - clique aqui). Por outro lado, a nota ministerial afirma que a atuação da promotora de Justiça deu-se 'estritamente dentro dos marcos estabelecidos pela legislação e pela Constituição', em nome de uma suposta 'inviolabilidade das prerrogativas dos membros do Ministério Público', cuja atuação supostamente 'ocorre sempre em nome da sociedade', e esconde a evidente e óbvia parcialidade no caso. Explico: pretender abrir um inquérito contra o pré-candidato por uma suposta prática de crime de injúria racial em razão de ter chamado um vereador de 'capitãozinho do mato' é absolutamente dezarrazoado. É não ter o que fazer. Esse é mais um dos excessos cometidos por membros do Ministério Público, que acreditam que podem fazer o que bem entenderem, em nome de uma suposta 'prerrogativa' ou 'independência funcional', sempre confundida com o direito de fazer o que bem entenderem."

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