Reforma política

7/8/2006
Alexandre de Macedo Marques

"Com todo o respeito e todas as datas venias devidas e merecidas ao Dr. Ovídio Rocha Barros Sandoval e às suas explicações sobre o affaire que originou mais uma (mais uma, Meu Deus) atoarda coaxada pelo primário sapo do Planalto, fico com a versão da Dora Kramer, arguta colunista política do Estadão: 'Senão vejamos em que ambiente estamos vivendo: um grupo de advogados vai numa quarta-feira à tarde ao gabinete do presidente da República entregar a ele uma proposta para restringir os poderes das comissões parlamentares de inquérito e, (o grifo é meu) já que estavam ali mesmo naquele bate papo a respeito de tolher as investigações e interferir no Legislativo, causídicos e presidente têm uma idéia: instituir um poder paralelo, não previsto na Constituição, para fazer a reforma política'. 'Por cima 'do Congresso, ignorando o Parlamento, reinventando o sistema representativo, construindo uma institucionalidade peculiar, privatizando  corporativamente prerrogativas do Estado. Assim mesmo, no molde de Hugo Chávez estilizado, por mais ameno nos modos e nos métodos'. Pois é. Como dizia a Tia Georgina, 'uma coisa pensa o baio, outra quem o encilha'. A quem estiver interessado. A coluna foi publicada na sexta-feira, 4 de agosto de 2006. No mesmo dia em que o Migalhas publicava, democraticamente, o texto do ilustre Dr. Ovídio (1.469 – 4/8/06 – "Migalheiros de peso")."

Envie sua Migalha