Ordenações Filipinas

16/8/2006
Batuira Rogerio Meneghesso Lino – escritório Lino, Beraldi e Bueno Advogados

"Magnífico Diretor, Lendo as Ordenações Filipinas, descobri a causa de tudo... Veja: '12. E os procuradores não irão a casa dos Julgadores falar-lhes nos feitos, de que forem Juízes, enquanto a demanda durar, nem os Julgadores o consentirão nem os ouvirão em suas casas, antes lhes dirão de nossa parte, que se vão'. '13. E se algum Advogado, ou Procurador tiver recebido de alguma parte dinheiro, ou outra cousa por advogar ou procurar sem feito e demanda, ou depois que for feito Procurador, e o aceitou, pôsto que ainda tenha dinheiro recebido, tendo já sabido os segredos da cousa, depois advogar, procurar, ou aconselhar, público ou secreto pela outra parte; e bem assim o que receber cousa alguma da parte, contra quem procurar, além de ser havido por falso, será degredado para sempre para o Brasil, e nunca mais usará Ofício'. (Título XLVIII - Dos Advogados e Procuradores, e dos que não podem ser). Aliás, acho que as Ordenações do Reino estão a merecer leitura nas Faculdades de Direito, principalmente nas aulas de Ética. Saudações migalheiras."

Envie sua Migalha