Confusão em voo - Lewandowski x advogado

5/12/2018
Raimundo Nonato Lopes Souza

"Com o devido respeito, entendo que fazer criticas é do regime democrático (Migalhas 4.495 – 5/12/18 – "Triste episódio - I" – clique aqui). A impressão que ficou é que o ministro do Supremo não pode ser criticado. Eles são nossos funcionários, cheios de privilégios. É só comparar com o salário e as regalias recebidas por nossos ministros como salário dos ministros da Suprema Corte da Suêcia. 'Não almoça à custa do dinheiro do contribuinte', me disse certa vez o juiz sueco Göran Lambertz, em tom quase indignado, na Suprema Corte da Suécia. A pergunta que inflamou a reação do magistrado era se, assim como ocorre no Brasil, os juízes da instância máxima do Poder Judiciário sueco têm direito a carro oficial com motorista e benefícios extra-salariais como auxílio-saúde, auxílio-moradia, gratificação natalina, verbas de representação, auxílio-funeral, auxílio-pré-escolar para cada filho, abonos de permanência e auxílio-alimentação. 'Não consigo entender por que um ser humano gostaria de ter tais privilégios. Só vivemos uma vez e, portanto, penso que a vida deve ser vivida com bons padrões éticos. Não posso compreender um ser humano que tenta obter privilégios com o dinheiro público', acrescentou Lambertz. 'Luxo pago com o dinheiro do contribuinte é imoral e antiético', completou o juiz sueco."

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