Mulheres públicas

21/9/2006
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. Diretor. Alguém, ouvindo-me falar da Cicarrelli e da Juliana Paes certamente dirá que sou um puritano retrógrado. Mas não é bem assim. O que há é que essas cidadãs, sendo como são figuras públicas, depõem contra a mulher brasileira, queiram ou não. Há algum tempo, recebemos a visita de 3 italianos e dois deles disseram francamente: tinham vindo para manter encontros carnais, haja vista a facilidade que ouviam haver no Brasil. Quebraram a cara e saíram decepcionados, porque, assim como aqui, também lá deve haver aquelas que se disponham a isso. Nós afirmamos isso a eles. Antigamente, consideravam delitos certas atitudes; agora são públicas e vêm as cidadãs se dizendo arrependidas, como se isso desfizesse o ato em si, etc.  Bem, uma delas foi na Espanha. Eu espero que haja providência por lá. Não se trata de hipocrisia; mas de prevenção, em defesa de nossas mulheres que não são e nem pretendem ser públicas, e assemelhadas a elas, porque amantes passaram também a ser chamadas de namoradas, hipocritamente (diga-se de passagem)."

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