Eleições 2006

2/10/2006
Pedro Luís de Campos Vergueiro

"O lobo perde o pêlo mas não perde o vício. Em patético apelo à imprensa e à opinião pública, Aloizio Mercadante pede um voto de confiança. Por quê? Para que, se ser Governador de Estado não representaria outra coisa senão uma massagem na vaidade do seu ego? Ademais, à vista dos último e recentes eventos da campanha do PT, seu partido, e à vista de suas insistentes declarações de que nada(?) teria a ver com a compra do tal dossiê, cabe indagar: qual foi o critério que adotou para escolher o coordenador de sua campanha? Quem escolheu (ou indicou) o desconhecido Hamilton Lacerda para ser seu coordenador de campanha? Lembremos que esta pessoa tinha relação estreitas com o Freud lá do planalto. Se está amargando prejuízos por esses fatos, se sua vida, como diz, virou um pesadelo, decididamente o fato fundamental é que seus adversários nada têm a ver com isso, assim como o jornalismo investigativo. O que já está patente é que o dano foi gerado, desenvolvido e executado em seu próprio meio partidário. Além disso, dados os valores envolvidos, quer em real, quer em dólar, outro fato incontestável é que a obra espúria envolveu não apenas uma pessoa, mas, muitas pessoas que trabalham na sua campanha. Nessas condições, não há condição alguma para acreditar que Aloizio Mercadante ignorava o que estava se passando. Afinal, tudo o que fosse feito, fosse lá o que fosse, ele seria o único beneficiário."

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