Agressão grave

3/10/2019
Odilon de Oliveira

"A Justiça brasileira, incluindo o CNJ, trata com repugnante e total descaso a segurança de juízes, principalmente os de primeira instância, que realmente enfrentam o crime organizado (Migalhas quentes – 3/10/19). Quando um juiz jurado de morte e tantas vezes ameaçado, tendo experimentado planos de morte e atentados, vai para a inatividade, o abandono é humilhante. É o meu caso. Fui juiz Federal criminal em Mato Grosso do Sul por 30 anos, passando por todas essas situações. Vivi com escolta da Polícia Federal por 20 anos, dia e noite, para não morrer. Aposentei-me em outubro de 2017. Em fevereiro de 2019 foi retirada a escolta, inobstante, poucos meses antes, eu tenha sido reconhecido em Ponta Porã, divisa com o Paraguai, e violentamente afrontado. Registrada a ocorrência, assinada por três agentes Federais, o TRF-3, a Justiça Federal sequer deu atenção. As centenas de bandidos que condenei e de quem confisquei montanhas de bens estão livres, enquanto eu fico preso dentro de casa, com medo de vingança."

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