Uso da máscara

3/2/2021
Cleanto Farina Weidlich

"Ao senhor Jonas Donizette Ferreira, vai aqui um pitaco ao seu imbróglio jurídico com o MP. Em primeiro, se for certo e jurídico afirmar que os fatos notórios independem de prova, no passo seguinte, pode-se constatar que não há nada defendido como certo ou errado em termos de conduta - defendida por literatura médica científica indexada - com a doença - a infecção viral causada pela Covid-19, hoje, já com suas variantes e mutações - então, a acusação de charlatanismo não prospera pelo fato de ter sido recomendado o uso de proteção facial através de máscara. Todo mundo que recomendou ou desaconselhou tal conduta, tinha e continua tendo 50% de chance de estar certo. Entretanto fiz a opção de recomendar essa conduta, assim como a pessoa que é questionada sobre a existência de Deus, se eu acreditar tenho a chance de estar certo na mesma proporção dos 50%, e se eu negar, disfruto dos mesmos percentuais para estar enganado. No primeiro caso, eu terei conquistado a vida eterna, por amor e temor à Deus, e na segunda hipótese, faria companhia para Lúcifer - aquele desgraçado anjo desertor - em conclusão, recomendei as máscaras por que sou um homem de fé!"

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