Whirlpool fecha fábrica de fogões em SP

16/1/2007
José Luiz Henrique - Agroceres

"Conforme texto abaixo, referente à matéria veiculada no Migalhas 1.575 (16/1/07 – "Fogo"), no qual é apontado o fechamento da unidade da Whirlpoor na Zona Sul de São Paulo, deveria ser ressaltado que aludida produção será transferida para a cidade de Rio Claro interior Paulista, local onde certamente será gerado outras centenas de empregos.

 

'15 de janeiro de 2007 - 19:10

 

Whirlpool fecha fábrica de fogões e demite 450 em São Paulo

 

Empresa vai transferir a unidade de produção para Rio Claro, no interior do Estado

 

Marcelo Rehder

 

SÃO PAULO - A Whirlpool, fabricante de eletrodomésticos das marcas Brastemp e Consul, anunciou nesta segunda-feira o fechamento de sua fábrica do Jardim Santa Efigênia, na região sudeste da capital paulista, e a transferência de sua produção de fogões para a unidade de Rio Claro, interior do Estado. Dos 600 funcionários que trabalham na fábrica de São Paulo, a empresa tem planos de demitir 450 e de transferir os demais para Rio Claro. A empresa alega que o motivo da mudança é a busca de eficiência e ganho de competitividade por meio redução de custos com melhor aproveitamento de seu parque fabril. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região, Eleno Bezerra, a perda de 30% das exportações de fogões para a Argentina, por causa das restrições impostas pelo país vizinho, foi o principal motivo para a empresa transferir a fábrica. Além disso, a desvalorização do dólar frente ao real levou a empresa a exportar com prejuízos. Outro motivo são os custos menores na fábrica de Rio Claro. A Whirlpool informou que deverá contratar 450 novos funcionários em Rio Claro, além de receber os 150 que trabalhavam na fábrica de São Paulo, que foi desativada nesta segunda. A empresa oferece pagar benefício de meio salário por ano trabalhado até um teto de R$ 5.000 aos demitidos, além de todos os direitos trabalhistas. Em assembléia realizada nesta tarde, os trabalhadores decidiram rejeitar a proposta e exigir que a empresa pague um salário por ano trabalhado, sem um teto, além da concessão de cesta básica e seguro-saúde pelos próximos 12 meses e 200 horas de cursos profissionalizantes para os demitidos. Querem ainda garantia de emprego de um ano para os que forem transferidos para Rio Claro. Está prevista para esta terça-feira uma reunião de negociação entre a diretoria da empresa e o sindicato dos trabalhadores'."

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