Guerra

9/3/2022
Cleanto Farina Weidlich

"Porquê a guerra, correspondência de Einstein e Freud: O presente trabalho busca fazer uma análise das correspondências de Einstein e Freud, em 1932. Albert Einstein, filho de Pauline Koch e Hermann Einstein, nasceu em Ulm, Alemanha, e foi eleito, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos, segundo documento da BBC News¹. Desenvolveu um conhecimento reconhecido até os dias de hoje no campo da física, especialmente com a teoria da relatividade. Recebeu em 1921, o prêmio Nobel de física. Veio a falecer em Princeton, EUA, de um Aneurisma. Sigmund Freud, nascido em Pribor, Império Austríaco, em 1856, foi um dos mais brilhantes pensadores da Psicologia moderna. Desenvolveu um vasto conhecimento no campo da Psicologia. Diga-se entre parêntesis (o homem que faz e decide sobre a guerra não aprendeu o significado do amor e temor à Deus), parece tão simples mas como é difícil. Cabe invocar nesses raciocínios e exercícios de dialética o pensamento de Michel Randon em seu clássico estudo: O pensamento transdisciplinar e o Real Enfim, é uma questão muito polêmica e complexa, que infelizmente ou felizmente está longe de encontrar um consenso. Nos anos que virão, a admissão e seus limites serão certamente debatidos, ainda com maior profundidade por juristas, teólogos, filósofos e médicos. Por outro lado, quando se cogita de temas tão controvertidos, feito o presente, nenhum dos argumentos que se advogue, pode ser vitorioso, frente as lições da Doutrina Divina, de que: A vida é um dom divino, e assim sendo, só a Deus compete os seus mistérios e desígnios! No mesmo diapasão, são as conclusões de Costa de Beuaregard, respondendo à Michel Random, sobre o futuro das ciências e seus valores éticos, ... ao soar: "A ciência certamente pode servir para muitas coisas se não abusarmos dela. Não podemos fazer o que quisermos com a ciência: fabricar bombas atômicas não é um bom uso da física nuclear. É muito bom ter conhecimentos e conhecimentos bem amplos, mas isso não dispensa a necessidade de usá-los de maneira ética. Dito isso, o futuro será o que fizermos dele. Se os homens se tornarem loucos e começarem a fazer guerras de maneira insensata, a assassinar, a agir com violência e cometer mil outras coisas insensatas, há o risco de acabar mal. Mas se quisermos nos esforçar para sermos razoáveis e ético, se pensarmos no que fazemos e pensarmos em fazer o bem em vez do mal, as coisas devem se dirigir para o lado bom. Eis que o penso. Reindagando, Michel Random: Em outras palavras: ciência de todos os perigos, mas um pouco de consciência para nos salvar! Resposta final: Costa de Beauregard: Sim, muita consciência! (O Pensamento Transdisciplinar e o Real - Michel Random - ED. Triom)". Isso porque, como ver-se-á mais adiante, Freud vai afirmar que "o senhor (Einstein) disse quase tudo o que há a dizer sobre o assunto". Einstein encerra sua carta passando a bola para Freud, fazendo um pedido da mais honrosa e delicada importância: "seria da maior utilidade para nós todos que o senhor apresentasse o problema da paz mundial". E questiona "é possível controlar a evolução da mente do homem, de modo a torná-lo à prova das psicoses do ódio e da destrutividade?". Freud introduz a sua missiva aceitando o convite de Einstein de propor as bases para que a humanidade chegue, enfim, à paz mundial, ressaltando o papel filantropo de Einstein ao escolhê-lo, bem como escolher o tema proposto, suplantando o de cientista. Também afirma que a linha de pensamento que ele utilizará para a explicação do fenômeno da guerra segundo sua visão segue bastante o caminho já trilhado na carta escrita por Einstein, mas aceita a tarefa de ampliar essa visão com seus conhecimentos adquiridos com os estudos psicanalíticos. Ao fim se é que esse assunta 'sobre o porquê das guerras’, pode ter fim, fica uma última reflexão: ... será que alguma dessas guerras aconteceria de fato, se dependesse dos Putins e Zelenskis, irem para a linha de frente e empunharem um fuzil? Atrás dessa resposta deveremos acampar, refletir e buscar os adjetivos: ... o primeiro que me vem, que me assalta as ideias: COVARDE, seguido de três repetidos advérbios de negação: NÃO, NÃO E NÃO, nenhuma guerra seria de fato deflagrada."

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