Operação Polícia Federal

5/6/2007
Wagner de Barros - advogado

"Prezado editor de Migalhas, 'Pai ilustre' (Migalhas 1.666 – 31/5/07). Parece-me que a nota cometeu duas derrapadas: primeiro, o advogado ali citado, Pedro Calmon Filho, de Brasília, consta como patrono justamente da jornalista - apontada como beneficiária das 'pensões alimentícias' intermediadas por lobista de uma grande empreiteira -, e não do senador Calheiros; a duas, o sobredito causídico - através de foto já publicada -, não tem a menor semelhança física com  o também advogado, meu colega de turma de 58,  filho do ilustre  orador, jurista, historiador e professor, Pedro Calmon Muniz de Bittencourt, por coincidência, meu dileto mestre de 'Teoria Geral do Estado', na valorosa Faculdade Nacional de Direito, da antiga Universidade do Brasil, da qual foi também reitor por quinze anos, a partir da década de 50! Se estivesse vivo, o insigne professor já teria comemorado o seu centenário, não sendo, pois, viável, biologicamente, a existência de um filho tão jovem, salvo alguma progênie tardia daquele fogoso orador baiano!? Com certeza, como se denota por foto do jovem advogado brasiliense da jornalista em questão, trata-se de um caso de homonímia, eis que o advogado Pedro Calmon Filho, meu velho colega no Rio de Janeiro, hoje,   deve estar curtindo a mesma faixa de idade do signatário, melhor dizendo, já teria dobrado o 'cabo da boa esperança' ao avançar na provecta caminhada dos 'sentenções'!? Se os homônimos advogados apontados  tiveram pais famosos, será um galardão aos descendentes dos genearcas ilustres!"

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