Schin x Brahma

17/3/2004
Tiago Franco Gomes

"Não vejo anti-ética na propaganda da Brahma. Vejo antijuridicidade, apenas: uma quebra de contrato. Em verdade, vejo com bons olhos a nova propaganda da Brahma. A Schin não amealhou participação de mercado devido à melhoria de seu produto, ou, à redução de seu preço, que são os dois principais pontos capazes de gerar aumento de satisfação ao consumidor. O aumento de participação de mercado deveu-se a uma campanha gigante, milionária (estima-se que só em Mídia, a Schincariol tenha gastado mais de R$ 10 milhões em um período de 4 meses!), cheia de mensagens subliminares e zombarias às outras marcas para a maquiagem da marca Schin, a criação da NOVA SCHIN, que de nova não tem nada. A cerveja continua ruim! Talvez, ao mostrar o Zeca Pagodinho voltando para a cerveja antiga, a propaganda da Brahma sirva para dizer o seguinte: Schin, melhore o seu produto, reduza os seus preços (enfim, seja competitiva!) para ter a fidelidade do consumidor, porque gastar com publicidade nós também podemos, e, então, aqueles que experimentaram vão voltar! Um brinde à salutar competição entre as cervejarias e Oxalá ganhem os consumidores melhores sabores e preços. Parabéns ao CONAR por não punir o estímulo à competição!"

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