Lei da Homofobia 11/10/2007 Dávio Antonio Prado Zarzana Júnior "Apenas um esclarecimento ao migalheiro Paulo Iotti: se você prestou atenção (e eu acredito que sim), eu não creio que 'orientação sexual é opção', mas sim que orientação sexual é expressão inventada, algo que não existe, e que se refere a uma conclusão falsa a partir de sentimentos ou sensações que o sujeito tem como verdadeiras em si mesmo. O crime está no abuso das palavras 'preconceito', 'homofobia' e 'orientação sexual', as duas últimas inventadas recentemente no curso da história. Espero ter esclarecido esse ponto. Quanto à gula, luxúria, ira etc., tratam da área do que se sente, instinto e vontade, mas que são intrinsecamente errados, e cuja prática é desordenadamente nociva a qualquer pessoa, de qualquer sexo. As pessoas podem refrear seu desejo de comer desordenadamente, de possuir coisas materiais desordenadamente, embora até existam doenças como a compulsividade. Mas a vontade do sujeito permanece. É nesse sentido, da vontade do sujeito. A ex-gay Charlene, citada acima, utilizou a combinação de vontade e fé, e mesmo que sinta atualmente atração homoafetiva, declara que não a pratica mais. Para muitos gays isso não seria possível. Mas ela prova o contrário (no exemplo dado). Então, é sim possível. Vamos prestar atenção à lógica: veja bem sua frase: 'dizer que um menino não tem vontade de ter relações sexuais com o pai como forma de tentar afastar a naturalidade da homossexualidade é tão descabido e esdrúxulo como dizer que um menino não tem vontade de ter relações sexuais com a mãe como forma de tentar afastar a naturalidade da heterossexualidade (o que não é o que estou dizendo, apenas estou invertendo seu exemplo)'. Ora, mas é exatamente esse o ponto! Eu não aprisionei a criança ao 'desenvolvimento cerebral uterino', é lógico que nem o menino com 'tendência homossexual', nem o menino heterossexual, vão querer ter relações com os pais, em virtude do sexo oposto ou não! É por isso que a atração por pessoas do mesmo sexo ou não vem somente da 'formação intra-uterina', como sugeriu a pesquisadora. Esse é o ponto. Os homossexuais e os heterossexuais não são 'escravos de genes', tem, isso sim, carga biológica afeita a alguma predisposição, mas se esta predisposição é 'correta', é 'saudável', é 'verdadeira', é 'a melhor para a pessoa mesma', se tem ou não 'influência do ambiente, dos antepassados, de traumas infantis', ou se pode ser discutida como 'normal' ou não, isso somente acontece após o nascimento. Quando Olavo de Carvalho mencionou o tema, ele disse que alguns gays acreditam que se um homem teve relações sexuais - ou mesmo apenas no campo da atração - com apenas um homem e cem mulheres, ele é considerado gay. Se um homem teve relações sexuais com cem homens e uma mulher, ele obviamente também é considerado gay. Agora, o movimento gay não inverte o raciocínio, sem nenhuma explicação, como dizia Olavo de Carvalho. Exemplo: se um homem teve relações com um homem e cem mulheres, ele não é gay, mas heterossexual. Talvez não haja um movimento gay que diga isso, a não ser para afirmar que esse homem seria um gay enrustido ou 'ainda no armário'. Em outras palavras, todo mundo seria gay, a não ser prova em contrário (bastou ter uma atração por outro homem, sem nunca ter relações com ele, e já seria gay, no entender de alguns movimentos ativistas segundo a visão desse filósofo). Tudo a partir da classificação das sensações e atrações (que você qualifica de 'empíricas') exclusivamente utilizada como 'Navalha de Occam'. É aí que está o problema. Nem sempre a explicação 'mais simples' é a correta (Kant não gostava dessa 'navalha de occam', ver wikipedia). Os profundos meandros da mente e da psiqué humana jamais foram suficientemente revelados a ponto de revelar o status de absoluta normalidade à condição homossexual (diferentemente dos homossexuais, que devem ser respeitados, amados e jamais violentados ou discriminados, eis que todos somos seres humanos). Foi por essa razão que a ONU retirou o homossexualismo do rol de doenças oficiais simplesmente por pressão de movimentos, e não embasada em conclusões cientificas inquestionáveis. Por isso o perigo do PLC - abrir as portas à 'silenciação regrada' de qualquer pessoa do povo que souber, por estudos científicos também, que o homossexualismo não é uma coisa normal. Os atos de violência física ou psicológica sempre serão imbecis, como costumo dizer, e devem ser punidos pela Lei, do mesmo modo que deve ser punido pela Lei a violência psicológica de se tentar silenciar pessoas que tem embasamento científico para demonstrar que o homossexualismo não é algo normal." Envie sua Migalha