Migalheiros 14/11/2007 Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP "Sr. Diretor. Ao escrever Direito com letra maiúscula, hoje, em mensagem a Migalhas, lembrei-me de um provável evento, que talvez tenha sido boato, que teria ocorrido numa das Faculdades de São Paulo, provavelmente na USP, quando de um vestibular, em que o tema foi: Por que resolvi estudar direito? A maioria dos alunos teria sido reprovada porque investiu na carreira de Direito, quando deveria ter percebido que se tratava de um advérbio (ou adjetivo) (vou fazer um estudo mais aprofundado das duas formas, pois fiquei em dúvida) ou, pelo menos, diferençar ambos os vocábulos, dizendo estudar verbalmente ou adjetivamente (direito); ou estudar Direito substantivamente, o que um advogado deveria ser perspicaz ao analisar o texto ou, pelo menos, quem pretendia ser advogado deveria ser perspicaz. Bem! Não sei se realmente tal prova existiu. Muita coisa ouço que não sei se são verdades ou invenções. Por exemplo, ouvi que um célebre Professor de Direito Romano, Alexandre Correa, da USP, havendo reprovado um aluno, no latim, que, choroso, pediu-lhe reconsideração, e então o Professor, aceitando em reconsiderar, pediu-lhe que escrevesse pastel, no quadro negro, e pediu-lhe que pronunciasse em latim, ao que o aluno repetiu como se em português, como oxítono; ao que o Professor disse: Reprovado! Porque seria pástel (paroxítona), desde que em latim não existem palavras oxítonas. Eu tive um Professor, o famoso Dr. Celestino Correia Pina, no colégio paulistano (hoje FMU) que duas silabadas num mês equivalia a zero, e fui aluno dele, logo, pelo menos isto, era verdade. Atenciosamente." Envie sua Migalha