Meio ambiente

"No Brasil, por exemplo, quando são derrubadas as florestas, acabando com a Amazônia, apelamos para multas. Ora! multas... Eles não pagam e continuam derrubando-as. Se houvessem medidas radicais, já que não aceitamos penas de morte; mas sentenças tais como anos de trabalhos forçados, refazendo as florestas, acabariam os abusos. Lembro-me, quando na Índia, descobriram urânio. Os ladrões caíram em cima. O governo soltou um decreto: quem fosse pego roubando urânio era fuzilado no local; Fuzilaram três, acabaram-se os roubos. Infelizmente é o que funciona. O Mundo está indo para o caos com a destruição da natureza, e o que fazem? Discursos e mais discursos. Meu avô, um italiano, costumava dizer em italiano: chiachere, tabachero e lenha Banco de Napoli não empenha. Não sei se é assim que se escreve, mas o entendimento é franco é aquele mesmo do latim: actio non verbis (ações, não palavras). Enquanto isso, o furacão em Bangladesh matou milhares 240 kms por hora; No Sul, o que nunca víamos, vemos furacões destruindo. Em São Paulo, eu me lembro de só um e não foi assim violento, foi em 8/10/1933 ou 1935, dia do aniversário de meu pai... Morávamos na rua Porto Seguro, 58, na Ponte Grande. O vendaval levou telhas de zinco de uma fábrica que lá existia até a Estação da Luz, 2 kms adiante... Minha família que lá estava em comemoração, escondeu-se no porão da casa. A mesma coisa fizeram os nossos queridos vizinhos, cujo chefe era o saudoso sr. Braz Albanese... Sorte, porque na sala de jantar onde costumavam comer as refeições, uma viga enorme, saída daquela fábrica, perfurara o telhado e caíra justamente no local onde estaria  sentado o sr. Braz. Só tivemos aquele evento; mas quem nos diz que com a devastação provocada pelo bicho homem, na natureza, não haverá outros e mais terríveis. Há alguns dias perdemos um parente querido, em Campinas, cujo carro foi  atingido por uma árvore, ao ele, Marco Antonio Pinheiro Lima, estar saindo da Faculdade de lá. Atenciosamente"