Lei Cidade Limpa

30/11/2007
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. Diretor - Leio em Migalhas o comentário de Wilson Silveira. O que prefere o ilustre Migalheiro, uma cidade limpa de cartazes de propaganda, ou centenas de milhares de mulheres crianças e mesmo homens, mendigando, morando nas ruas, ou em favelas, porque não se lhes pode dar sustento? A primeira condição moral de um governante é olhar o lado social, defender os meios de sobrevivência, depois a beleza dos prédios, impedindo um trabalho honesto. É o que ele está fazendo. Peço que o ilustre Migalheiro leia o porquê a Justiça Federal impediu que retirassem os avisos. Justamente o que o ilustre Migalheiro defende. Depois, propaganda não é sujeira. Só é na cabeça do Prefeito, imposto lá por uma atitude imoral do Prefeito anterior, que renegou sua própria assinatura. e pelo ato, deveria sofrer 'impeachment' aliás nem deveriam deixá-lo competir para governador ou outro cargo político. Muita coisa há de errado, neste País. Vimos, por exemplo, o fechamento de bingos, cassando milhares de empregos, quando existia a Lei Pelé autorizando. E o Judiciário (se é que podemos chamar de Judiciário, que advém de judex; ou juditium; mas mais parece de judiciolum), embarca com os pés em duas canoas, punindo juízes que autorizaram lidimamente, quando estavam autorizados por Lei, e pior, considerando os que autorizaram como venais, corruptos. Atenciosamente"

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