Masp

18/1/2008
Maria Gilka Bastos da Cunha

"Prezado Migalhas, Por que quando o atual presidente do MASP o arquiteto Dr. Júlio Neves, fez um projeto para uma torre no terreno ao lado do prédio do MASP, que teria um restaurante com a mais bela vista da cidade de São Paulo, que daria recursos para sustentar o Museu, a prefeitura não aprovou o projeto e toda a mídia apoiou o governo contra o Dr. Júlio? Por que em São Paulo é feio trabalhar bem e ganhar dinheiro? Por que o Migalhas não publica minhas justas denuncias contra a SEC e a Imprensa Oficial do Estado? Por que ninguém se interessa por nada relacionado à Cultura, e depois todos usam o pretexto da Cultura para gastar dinheiro público? A imprensa Oficial do Estado de São Paulo publicou uma reportagem mentirosa, e de má-fé, tentando confundir o leitor, dando a impressão que o I Salão de Belas Artes de São Paulo é uma continuação do tradicional Salão Paulista de Belas Artes, que era regido por uma Lei Estadual que foi revogada pela Assembléia Legislativa de São Paulo. Lei 12.497, de 26 de dezembro de 2006, revogou junto com todas as Leis de 1947 a 1952 por estarem em desuso, a Lei 978/51 que confirmou o Salão Paulista criado por um decreto e criou o Salão Paulista de Arte Moderna. Se uma Pasta do governo não consegue realizar um simples Salão de arte obedecendo a uma Lei em vigor, realiza um Primeiro Salão com um regulamento feito pela Secretaria da Cultura e depois divulga esse evento na Imprensa Oficial como se fosse a continuação do Salão que terminou com a revogação da Lei, porque ela não estava sendo obedecida pela SEC, tem autoridade moral para exigir que o acervo do MASP passe para a Pinacoteca do Estado, onde seu diretor nem sabe o que foi roubado do seu acervo? Agradeço sua atenção e aproveitando as homenagens ao Rui Barbosa fica a sua frase a cada dia mais atual: 'De tanto ver...'."

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