Migalheiros

30/1/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. Diretor de Migalhas. Leio na Internet:

'Quase 20% dos senadores não foram eleitos pelo povo. Brasília, 28.1.08 - As denúncias de corrupção envolvendo o filho e primeiro suplente do ministro Edson Lobão (PMDB-MA), Edson Lobão Filho (MA), além da questão ética, ressuscitaram no Congresso Nacional o debate sobre a necessidade de eleição também para os reservas de senadores, proposta que se arrasta há uma década. Do time de 81 senadores, quase 20% do plenário 15 senadores alcançaram o paradisíaco salão azul do Congresso com a responsabilidade de decidir o futuro do país sem terem tido um voto sequer. Só para se ter uma idéia, cinco suplentes votaram contra a CPMF e foram decisivos no resultado da votação mais importante de 2007. Esta regra anômala expressa bem a indigência moral do sistema político brasileiro. São senadores clandestinos que precisam ser extintos na reforma política. São tão biônicos quanto àqueles criados pelo pacote de Abril da ditadura militar criticou o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Brito.'

E comento o absurdo: que democracia é essa que meia dúzia pode dispor de leis? Eu já criticava o Senado pelo absurdo de sua eleição programada pela ditadura militar que persiste; e reitero: ele deve ser extinto, se quisermos democracia. E houve quem me contestasse, mesmo em Migalhas. Pode-se ver que realmente cinco suplentes derrubaram a CPMF ,contra a maioria do Congresso. A quem querem enganar? Parasitas sociais, políticos profissionais custando à Nação milhões sem nenhum proveito, a não ser para eles próprios. Já não está na hora de nova Constituição, extirpando inúmeros parasitas e,aproveitando,fazendo uma modificação no nosso Judiciário, acabando com as mordomias, os altos salários, as nomeações de juízes, desembargadores e ministros políticos, até pelo absurdo 5º Constitucional, se quisermos ter realmente democracia e Justiça, na acepção da palavra, aproveitando, ainda, para se pôr os pontos nos is: termos eleitos um Colendo CNJ, somente de juristas-etimólogos-hermeneutas que, de fato e de direito, possa punir as malversações de sentenças, tantas que vemos, sem punição; e, pior, valendo arbitrariamente,prejudicando inocentes, sendo que inúmeras, muitas delas, relatadas corajosamente 'data venia' no meu livro: A Justiça Não Só Tarda...Mas Também Falha? Atenciosamente"

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