Cartão Corporativo 12/2/2008 Alexandre de Macedo Marques "Mais do que justificado o pânico dos áulicos sacripantas do Palácio do Planalto diante da possibilidade do levantamento da esbórnia, via cartão corporativo, praticada pela família do Imperador Luis 51, cognome 'O metalúrgico' (Migalhas 1.835 - 12/2/08 - "Jogo de compadres"). A família da Silva está custando-nos mais que a família real inglesa. Leio num blog que o belo brummel de Garanhuns compra até 10 ternos por mês, em fina alfaiataria paulistana, ao modesto custo de 4 a 6.000 reais o conjunto. Que cada terno é acompanhado de 2 camisas de puro linho, de 400 a 600 reais a unidade. Os pisantes que adornam tão sofisticados pés, para esquecer a sandália ancestral de couro de bode, vão a 1.200,00 o par. Dançar xaxado ou balançar a pança no forró com cromo alemão adornando tão delicado pé é coisa para gente finíssima. Aliás, temos que reconhecer em D. Luís uma finesse de lord. Charutos, nós sabemos, são presentes do mestre-chefe comandante Fidel. E os vinhos? os wiskies? E as finas carnes argentinas? Bem já é querer saber demais, considerando que se trata de matéria de segurança nacional. A família imperial deve ser protegida! E a calhordagem lulo-petista ainda nos xinga de 'zelites'. Eu também quero um cartão corporativo. Há uma dívida histórica comigo. Meu avô trabalhou na abertura, como peão, em condições quase de trabalhos forçados, em uma ou duas das ferrovias que cortam (cortaram ) o Estado de São Paulo, lá pelo final do século XIX, início do século XX. Há uma dívida histórica para comigo. Quero o meu cartão ou o equivalente em terras quilombolas." Envie sua Migalha