Bacen-Jud 2.0 18/2/2008 José Maria T. M. Silva "Amado Diretor e dr. Alexandre Thiollier, realmente tormentosa essa questão do Bacen-Jud (Migalhas dos leitores - clique aqui). Esses momentos iniciais, de possível exposição desconhecida, nos atormenta, sem dúvidas. Muito mais pela incerteza de se saber quem e prá que alguém nos bisbilhota. Até que aprendamos a conhecer os atores dessa nova modalidade de ingerência, ou, pelo menos saber que estamos sendo bisbilhotados, deverá se caminhar um percurso considerável. Parece-me difícil de se saber sob que vestimenta se traveste o bisbilhoteiro virtual. Parece-me ainda que o Bacen-Jud não vem sozinho nisso tudo. Vejamos, por exemplo, o Processo Judicial Virtual, sob a mesma hipótese. Advogado, jovem ou não, claro, que encontra-se em festiva reunião em badalada choperia, cadeiras na calçada, gel no recém e bem cortado cabelo, ao lado de amigos ou companheira (s) a quem queira demonstrar toda sua capacidade jurídica (?) e tecnológica, abre seu notebook e apresenta a quem ali presente, todas as peças de um processo virtual, fornecendo inclusive números, nomes, informações e dados da parte contrária. E porque não dizer, ainda, fornecendo também as narrativas fáticas alegadas. Falo aqui não de processo público, pelo contrário, de autos que tramitam sob o segredo de justiça. O segredo de justiça foi, neste caso, 'para o espaço'. Às gargalhadas analisa o alegado pela parte contrária. Demonstra a todos dados captados, inclusive pelo Bacen-Jud. Caso se tenha ali, eventualmente, algum trabalhador da imprensa espalhafatosa, este devorará as informações como a mosca na carne putrefata e regurgitará tudo o que captara no matutino do dia seguinte, amparado e protegido pelo direito maior de informação e não citar a fonte. É, tempos de virtualidade, pensemos. Saudações." Envie sua Migalha