11 de setembro 19/2/2008 Romeu A. L. Prisco "Deu na imprensa e está no Google: 'Sharon Stone duvida de versão oficial do 11 de Setembro - Atriz disse a uma revista que a guerra do Iraque era desnecessária. Para ela, 'a guerra não é um filme, mas uma trágica realidade'. A atriz norte-americana Sharon Stone 'nunca' acreditou na versão oficial dos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 em Nova York e Washington, segundo uma entrevista concedida por ela à revista 'Laha' e publicada nesta segunda-feira (18). Na conversa com a revista, editada pelo jornal árabe internacional 'Al Hayat', Sharon Stone também critica as invasões do Iraque e do Afeganistão e põe em dúvida a relação que essas campanhas militares têm com o 11 de Setembro. 'Nunca cheguei a crer na versão oficial dos atentados contra as Torres Gêmeas em Nova York e também não acho que as guerras do Afeganistão e do Iraque são uma conseqüência direta deles', afirmou a atriz à ‘Laha’ em sua recente visita a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.Sharon Stone considera que 'não eram necessários uma guerra defensiva nem o derramamento de tanto sangue depois do ocorrido no 11 de setembro', já que os Estados Unidos não tinham sido invadidos nem estavam em guerra. A atriz e produtora de 49 anos também acusou os meios de comunicação americanos de estarem manipulando a informação sobre os países árabes. 'Fico com medo quando me dou conta de que os meios de comunicação em meu país ocultam ou manipulam a informação', acrescentou. A protagonista de 'Instinto Selvagem' manifestou seu pesar pela morte de centenas de soldados americanos e de iraquianos na Guerra do Iraque desde 2003 e disse não entender o porquê de todas essas mortes que, segundo ela, não vão resolver a crise vivida pelo país. Sharon Stone, que visitou o Oriente Médio em poucas ocasiões, disse que ‘a guerra não é um filme, mas uma trágica realidade’. Diante dessa notícia, a minha admiração por Sharon Stone, como atriz, mulher e intelectual, só cresceu. Por ter nascido onde nasceu, por ser da origem que é e, principalmente, por participar da poderosíssima indústria cinematográfica norte-americana, Sharon Stone tem tudo para não se envolver com esse tipo de problema, que só pode lhe trazer dor de cabeça e represálias. Todavia, revelando uma coragem incomum, Sharon Stone botou a boca no trombone, não ficou com medo de dizer o que pensa e, certamente, assumiu os riscos. A dúvida por ela manifestada é a mesma que assaltou a mim e a outros. Em 12.9.04, um texto de minha autoria, abordando o mesmo assunto e adotando a mesma posição, foi republicado, como segue: '11 de setembro de 2001 Depois dessa fatídica data, li e vi inúmeros textos, mensagens, comentários e reportagens sobre o infausto acontecimento, 99% deles condenando a atrocidade ocorrida nas torres gêmeas do WTC, de New York. Um, porém, chamou-me particularmente a atenção, pela abordagem inusitada dos fatos, que deu e continua dando o que pensar, de modo a dele se extrair outras ilações, que vão além de um brutal e cruel atentado de inimigos dos EUA. Sem precisar o número certo, dez ou doze árabes (entenda-se muçulmanos fanáticos e radicais) entram naquele país, nele permanecem durante um bom tempo organizando e preparando a prática dos atos de terrorismo, inclusive com o aprendizado de pilotagem de aviões comerciais, sem que os eficientíssimos órgãos de segurança locais se tenham dado conta. No dia e hora designados, seqüestram quatro aviões de carreira, sem qualquer resistência por parte dos seus tripulantes. Tais aviões são desviados das suas rotas, entram num espaço aéreo a eles não destinados, sem que os mesmos eficientíssimos órgãos de segurança e também de defesa norte-americanos se tenham dado conta. Tais aviões são arremessados contra seus alvos, porém, curiosamente, só dois deles produzem os efeitos desejados pelos terroristas. Um dos outros dois aviões não atingiu o alvo principal, que era a Casa Branca, sem que se saiba, exatamente, o porquê. O outro atingiu seu alvo, que era o Pentágono, apenas de 'raspão'. No dia e hora designados, inúmeros cinematografistas e fotógrafos, amadores e profissionais, se encontravam próximos das torres gêmeas, registraram a ocorrência com precisão milimétrica e sangue frio, sem demonstrar, portanto, qualquer surpresa, apresentando imagens nítidas e sem nenhuma distorção. No dia e hora designados, inúmeras pessoas que trabalhavam nas dependências do WTC, sem qualquer justificativa, faltaram ao serviço, o que fez com que o número de vítimas fosse bem menor do que o tamanho do atentado. Onde se quer chegar? Isso foi coisa dos próprios americanos?! Dificílimo de acreditar? Sim, dificílimo de acreditar! Todavia, aqueles que não acreditam, são os mesmos que, até hoje, ainda acreditam que Saddam Hussein possuía depósitos de armas de destruição em massa, de modo a justificar a covarde invasão do Iraque. São os mesmos que acreditam que, quando Donald Rumsfeld, atual Secretário de Defesa dos EUA, apertou a mão do ditador iraquiano, estiva apertando a mão de um grande amigo e aliado. São os mesmos que acreditam que, com a invasão do Iraque, os EUA também pretenderam implantar a democracia naquele país e que o petróleo iraquiano não lhes faz a menor falta. São os mesmos que acreditam que Osama Bin Laden é um senhor todo poderoso, que movimenta livremente rios de dinheiro nos cinco continentes, que vive embaixo da terra sendo filmado e fotografado, que se comunica com o seu mundo através de aparelhos de rádio e de telefonia obsoletos, sem que forças armadas americanas, equipadas da mais alta e sofisticada tecnologia, inclusive com satélites, consigam rastreá-lo e localizá-lo. São as mesmas que acreditam que Osama Bin Laden somente era um nacionalista e libertador, quando combateu, com o apoio dos EUA, a ocupação russa no Afeganistão. São os mesmos que acreditam que é mais compensador investir bilhões de dólares em guerras desmotivadas, do que investir alguns milhões desses dólares para matar a fome dos famintos. São os mesmos que acreditam que o grande investidor está mesmo interessado e preocupado em preservar a Amazônia, dita o pulmão do mundo, depois de se recusar a assinar o Protocolo de Kyoto. São os mesmos que acreditam que Rambo é real, que todo comunista come criancinha, que o mundo vai continuar protegido e menos perigoso com a reeleição do xerife George W. Bush e que Papai Noel existe.' Pena que isso, pelo menos da minha parte, ainda não seja o suficiente para que Sharon Stone e eu estrelemos um documentário sobre a matéria, entrecortado com cenas do mais puro romantismo." Envie sua Migalha