Antigas histórias dos calouros

26/2/2008
Adauto Alonso S. Suannes

"Foi no longínquo ano de 1956. Depois de termos tentado ouvir a aula do Goffredo, ao saboroso som de 'queremos beber sangue de calouro!', fomos levados, qual tropa de asnos, até a praça do Patriarca, para cumprirmos uma tarefa de trote: descer a escada rolante que subia e, depois, subir a escada rolante que descia (Migalhas 1.844 - 25/2/08 - "Calouros" - clique aqui). Simples, né? Só que um calouro deveria levar outro a cavalo, nos ombros, invertendo-se as posições na volta. Tocou-me levar o Italo Antonio Fucci, que, pela graça do Altíssimo, ainda não pesava 130k. como acontece hoje. Levei-o na ida. Quando da volta, subi em seus ombros e meus pés tocaram o chão, tal nossa diferença de estatura, o que tornava inviável o transporte. Até hoje sou credor disso, a menos que tenha ocorrido prescrição. Preciso consultar o Código do Reale, pois o meu ainda é o do Clóvis, revisto pelo Rui e corrigido por seu professor Ernesto Carneiro Ribeiro."

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