Antigas histórias dos calouros

26/2/2008
Rogério Steinemann Dumke

"Aderi à proposta do quadro 'nem faz tanto tempo assim' e desfilo abaixo o meu primeiro dia na escola de direito (Migalhas 1.844 - 25/2/08 - "Calouros" - clique aqui). O ano? Mil novecentos e noventa e seis. Precisamente 28 de Março de 1996, impossível esquecer. Ao chegar à Pontifícia Universidade Católica do Paraná não sentia outra coisa que não medo! Parecia, como diz meu amigo, colega e advogado Samuel Rangel, 'um escoteiro com o mapa errado da floresta'. Tinha medo do desconhecido e medo do que a própria imaginação havia criado sobre toda sorte de barbaridades que os veteranos promoveriam no suposto trote. Para minha surpresa, naquele dia, não houve trote. Passamos ilesos, os veteranos estavam mais preocupados em confraternizarem-se e deixaram-nos em paz, fazendo apenas um breve terror psicológico no corredor que levava às salas de aula, mas sem grandes conseqüências 'danosas'. Já dentro da sala de aula do primeiro ano do curso de direito deu-se um dos episódios a que reputo de suma importância. Logo vi, sentada em uma das carteiras na fila da parede, perto da porta, uma mulher linda. Aproximei-me dela e desde o primeiro minuto passamos a construir uma amizade maravilhosa. Fomos além de grandes amigos, confidentes um do outro. Consumimos muitas horas conversando sobre os mais variados assuntos, dando-nos altíssimos conselhos, como só grandes amigos sabem fazer. A companhia e amizade se transformaram em noivado e o casamento está marcado para o próximo mês, Março de 2008. Se o Direito não me der mais nada, já terá me dado tudo."

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