Foro especial 26/2/2008 Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP "Sr. Diretor de Migalhas. Em tese, não concordo com a disposição do insigne migalheiro, Antonio Carlos de Martins Melo; mas parabenizo-o por sua coragem em dizê-lo. Quanto à Justiça, sou absolutamente a favor dela (Justiça na acepção da palavra). Quanto a Juízes, obviamente há muitos que procuram fazer Justiça; logo não posso me indispor contra todos. Inicialmente, indisponho-me que sejam, sem serem primeiramente advogados, pelo menos uma década, juízes. Para conhecer as agruras da advocacia. No mínimo devem ter 35 anos de idade e experiência. Depois, indisponho-me com a nomeação aos tribunais superiores sob a farsa de elevado saber jurídico, nomeados politicamente. Elevado saber jurídico, sem comprovação, sem exames, sendo que em exames para juízes há os que foram reprovados, logo...? Indisponho-me contra o 5º Constitucional sim, se ele primeiramente não submeter todos os advogados e procuradores que queiram fazer parte do Judiciário, a exames, pois, também oponho-me à nomeação (indicação) política da OAB. Indisponho-me, outrossim, contra a covardia de advogados não apontarem os maus juízes, as más sentenças, com delação à imprensa, com representações a OAB, e esta representar ao Congresso Nacional e ao Conselho Nacional de Justiça, reformulado, sem essa de maioria de juízes e ministros fazerem parte dele, representar de péssimas sentenças de todos os graus. Indisponho-me contra a OAB de não ter um órgão para acolher as representações. Quanto à Justiça, ela é humana e é óbvio que sempre terá falhas; mas devemos lutar para melhorá-la. Esta foi a intenção de meu livro:A Justiça Não só Tarda...Mas Também falha,em que não cito nomes;mas fatos incontestáveis em que a Justiça não só tardou... mas, lamentavelmente falhou e, se falhou, não houve Justiça. Atenciosamente." Envie sua Migalha