Universidade aprova aluno de oito anos no vestibular

6/3/2008
A. Cerviño - SP

"Naqueles bons tempos de seriedade e honradez (já houve isso no Brasil, amigo leitor), havia uma regra, no que tange aos testes de concursos públicos e privados: cada três respostas erradas eliminavam uma resposta certa. Sendo assim, havia sério risco em 'chutar' respostas (Migalhas 1.852 - 6/3/08 - "Aprovado em Direito" - clique aqui). Nestes novos tempos, o candidato é estimulado a dar 'chutes'. Logo, pelo cálculo das probabilidades, até um bebê de colo pode acertar todas as questões apresentadas, como na mega-sena. Qual o fundamento ético para que isso não volte a ser como era? Responda quem possa. Aliás, certa faculdade de medicina, que deve ter aulas de Ética no seu currículo, exibe como garoto propaganda, com avental branco e estetoscópio pendurado no pescoço, um conhecido técnico de voleibol cuja biografia nos diz que jamais cursou faculdade alguma. Sinal dos tempos."

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