Universidade aprova aluno de oito anos no vestibular 13/3/2008 Ilton Ferraz - Carazinho/RS "Lendo o Mano Meira, lembrei do alerta de Don Jayme, aí vai... 'Eu penso enquanto mateio, e mateando a gente pensa, será que morreu a crença da indiada do pastoreio? Com três séculos e meio, fazendo pátria e querência, ou será que a incompetência de uns e a má fé de outros tiraram de índios potros até o ar de independência! Aprendi na mocidade, algo que ninguém me tira, que não há meia mentira, tampouco meia verdade e nem meia liberdade, pois não pode ser cortada, quem acha o rumo da aguada, não morre de sede a míngua, e quem fala meia língua, termina dizendo nada! Já é hora da indiada, que a velha capitania, dentro da democracia, voltasse o que foi outrora, gaúchos de ontem, agora, sempre o mesmo sentinela, a pátria verde-amarela nasceu aqui nestes planos, e os velhos taipas pampeanos nunca se apartaram dela! Meu grito de revolta neste descontrole imenso, mas um alerta ao bom senso, e é sempre a melhor escolta, para que o país de volta, por si só se siga sozinho, o patrocínio daninho, de fora, nós não queremos, deus permita, superemos, 'solitos' nossos caminhos. Dentro da filosofia a qual sempre nos filiamos quando pátria nos tornamos na essência e na ideologia, o gaúcho de hoje em dia, tem a mesma dimensão e guardada a dimensão entre presente e passado, é o mesmo pastor soldado, do início da formação. Se as distâncias encolheram, as inquietudes ficaram se os tempos se transformaram, as ânsias permaneceram, e os centauros não morreram, no sentir e no pensar, o impulso de gauderear, latente se transfigura, na defesa da cultura que ninguém pode esmagar. Aí está o gaúcho atual, muito mais do que pilchado, alerta e conscientizado de todo o seu potencial, a transformação social foi feita, ele permanece, tem consciência, não esquece, conhece a luz que procura e sabe que a noite escura, termina quando amanhece! É hora depois da espera, que haja uma volta por cima, o povo, matéria prima, merece uma primavera, e os que manejam a esfera encontrem uma maneira p'ra que a nação brasileira, não vá a tranco e solavanco, pulando de banco em banco, como coruja em tronqueira.' Abraços," Envie sua Migalha