Artigo - Eu e a OAB/SP 18/3/2008 Carlos Godoi ""Eu e a OAB/SP", por Romeu A. L. Prisco (Migalhas 1.859 - 17/3/08 – clique aqui). Ao ler o texto do 'ex' advogado devidamente inscrito nos quadros desta instituição respeitada que denominamos Ordem dos Advogados do Brasil, vejo que a tristeza que o autor carrega tem profunda marcas. Sou recém formado em Direito aqui em Goiânia, tenho 41 anos, e não concordo nem com o 'exame de ordem' que dizem atestar que o bacharel, agora é doutor após decorar e prestar vestibular de novo. Quanto ao pagamento da anuidade, cara, não vejo retorno algum. Aqui, na capital do Estado, temos bons serviços e uma bela sede Social, denominado, CEL. Só que, a maior contribuição que a OAB's poderia dar ao seu filiado, penso, era fazer-se valer do prestigio jurídico, moral e político, para promover mudanças profundas na nossa arcaica legislação, principalmente no que tange aos códigos de Processo, Civil e Penal. Tornando-os mais céleres, objetivos, e afastando quase que por completo as manobras, típicas do 'jeitinho brasileiro' ganhando assim todos dentre eles, o Advogado, que em sua maioria, recebe depois de transitado e julgado o esforço do seu trabalho. Isso tudo não bastando para dificultar ainda mais a vida da prática forense, ainda temos uma população desprovida de recursos financeiros para demandar seus direitos, além claro, da falta de cultura de cobrar aquilo que o Estado deve fazer célere, público e eficiente, que a prestação jurisdicional. Se a cultura do lesa direitos fosse levado ao fiel da balança e da espada da justiça, teríamos uma sociedade muito mais equilibrada, qualidade política e redução da criminalidade. Além dos emergentes da pirâmide social, os advogados, que formariam nova classe rica, pois é tanta injustiça e violação de direitos. Com isso, traríamos para a 'Casa' dos Advogados, as OABs, para operar o Direito, os recém formados. Que deixarão o 'sonho' de mamar nas tetas do Estado através de 'concurso' público para fazer valer a vida, justiça social e moral que a muito não temos. Com o aumento do poder aquisitivo dos Advogados e seu contingente, veremos a OAB/GO, que até pouco tempo tinha um orçamento maior que o município de Catalão/GO, que é rico, tem até indústria automotiva, ficar maior. Sabe-se lá um dia ficar maior que o da Capital do Estado." Envie sua Migalha