Anencefalia diante dos tribunais

14/7/2004
João Cirilo

"Coerente ao extremo a nota da advogada Fernanda Castro Colicchio (Migalhas 962) a respeito da anencefalia. Efetivamente. Se o feto sem cérebro está fadado ao desaparecimento, por que haveria mister prolongar a gravidez (com todos os riscos inclusive para a gestante) e proporcionar um parto sem qualquer resultado? Anencefalia não se confunde com nariz grande nem com pés feios: é algo muito mais profundo e com tal profundidade deve ser analisado. Até mesmo sob a ótica religiosa, que é muito importante e deve ser levada em consideração não vejo grandes empeços haja vista que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Alguém privado de cérebro, um ser que não tem condições sequer de manter-se vivo não será, por certo, criatura à feição divina. Atenciosamente,"

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