Operadoras telefônicas

8/4/2008
Romeu A. L. Prisco

"Juro ! A 'Telefonica' não existe ! Para mim, deve ser um desses pesadelos, que se vivencia de olhos abertos e cuja explicação não estaria nem mesmo ao alcance de Freud ! Querem saber da última ? De uma hora para outra, o meu telefone fixo emudeceu. Não dava sinal de linha e nem recebia ligação. Benzi-me e, pelo celular, entrei em contato com a 'Central de Tortura', digo, com a 'Central de Relacionamento' daquela concessionária, a fim de solicitar o devido reparo. Depois do costumeiro vai-e-vem e de responder várias vezes às mesmas perguntas, passaram-me um número de protocolo e informaram-me que o atendimento seria feito dentro de um prazo de 24 a 48 horas. Diante dessa 'presteza' para atendimento, mesmo pagando eu uma taxa extra mensal para prestação de 'outros serviços', resolvi, ato continuo ao pedido de conserto, fuçar no meu aparelho telefônico, nos seus anexos e acessórios. Meio sem querer, já que não sou um 'expert' no assunto, constatei que o cabo da extensão que levava o sinal telefônico ao computador entrara em curto. Desliguei-o e, simplesmente, a minha telefonia fixa voltou à normalidade. Também ato continuo estabeleci novo contato com a 'Central de Tortura', digo, com a 'Central de Relacionamento' da 'Telefonica', para cancelar o pedido de conserto. Pasmem ! A atendente daquela Central disse-me que não podia cancelar o pedido. Pensando que se tratasse do modo de me expressar, disse-lhe que queria 'dar baixa' no pedido. Diante de outra negativa da minha interlocutora, ainda insisti: então, quero 'tornar sem efeito' a solicitação. Aí foi a vez de a atendente, 'gentilmente', explicar-me que, uma vez feito o pedido de reparo, não haveria como voltar atrás ! Dei o dito pelo não-dito e desliguei o telefone. No dia seguinte recebo telefonema do 'técnico encarregado de efetuar o reparo', pedindo confirmação do meu endereço e dizendo que estava se 'dirigindo para o local'. Respondi-lhe que não havia necessidade, posto que o telefone estava funcionando normalmente, porém, diante dos antecedentes com a 'Central de Tortura', ôps, 'Central de Relacionamento' da 'Telefonica', dei-lhe as informações por ele solicitadas e deixei-o à vontade. Pois bem: o homem simplesmente não apareceu na minha chácara, porém, algumas horas mais tarde, recebo novo telefonema do 'setor encarregado da prestação dos serviços', dando-me ciência de que o 'meu telefone fora devidamente reparado'! Finalmente caiu a minha fixa! Como os serviços de reparos telefônicos da área onde se situa a minha chácara são terceirizados pela Concessionária, está na cara que, nesse imbróglio, tem muita mutreta, paga com o dinheiro dos assinantes!"  

Envie sua Migalha