Isabella

15/4/2008
Luiz Garcia

"Que desgraça, Deus do Céu! Estamos sem tudo: sem segurança, sem saúde, sem judiciário, sem decência... Portanto, não é só lamentar o clamor público com o crime brutal que vitimou a pequena Isabella; nem mesmo vale gritar contra os abusos na investigação do caso e criticar o promotor, a polícia, a mídia... Veja-se, melhor, o panorama do País! Reconheça-se, objetivamente, que estamos no fundo do abismo negro. Então, pior que tudo, é termos diante dos olhos, com freqüência diária, a 'juris-imprudência', o lero-lero que dá o tom à clamorosa injuridicidade das 'decisões' e, que, antes, começa pelos deploráveis erros de vernáculo, tão habituais em tantos arestos de juízes graduados, que relegam ao descaso a ortografia, a sintaxe e, pior, muito pior, desconsideram os direitos das pobres partes (e pior, das partes pobres!), com clichês fraseológicos arquivados em computador, alterando tão-só dados individualizantes, fazendo uso, também repetitivo, de um lorotário novelesco, ofensivo aos jurisdicionados, já castigados pelas sucessivas armadilhas resolutivas, em enunciados sumulados, orientações jurisprudenciais etc, etc, que têm por finalidade precípua a indiscriminada 'peneiragem' de recursos, e, com isso, o esvaziamento dos escaninhos. É a justiça do faz-de-conta!"

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