Governo Lula 15/4/2008 Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP "Sr. diretor. Reafirmo: só palavras! O meu caro Migalheiro Wilson está lá? Na Coréia, na China, na Índia? Só ouve falar e acredita em tudo que falam. Aqueles países continuam pobres, como antes; paupérrimos. Quanto ganham mensalmente? Na China 30 dólares por mês. Miséria! Não é porque falam em índices melhores que estão melhores. Ainda mais a China, em que continua o comunismo. Quer dizer que o comunismo melhorou a vida da China? Por que não melhorou, então, a da Rússia, da URSS? Eu só acreditaria se estivesse lá. Eu estou aqui. Convivo com a miséria daqui. Sei de nossas necessidades prementes. Sei dos absurdos: carros de luxo, soltando fumaça em cima de crianças mendigando, maltrapilhos, famintos. Hoje analiso o porquê de matarem Getúlio (ele se matou, obrigado a fazê-lo, mas o porquê ninguém diz) Porque ele quis fazer algo para o povo. Fez pouco, mas fez. Eles julgavam muito, demais, tanto que querem mudar as leis que ele criou. Inclusive os militares mudaram, por exemplo, a de 10 anos, em que os tornavam-se os trabalhadores efetivos, não podiam ser mandados embora. Criaram a figura do autônomo, com milhões de desempregados, a favor dos patrões. Lula não é trouxa. Se partisse para a ignorância, para fazer reformas totais seria morto, ou deposto. É dificílimo lutar contra a ganância, contra os trustes. Só fazendo-o aos poucos. Fazendo-os ceder aos poucos. Ganhi fez os ingleses cederem fazendo com que os indus andassem com andrajos, mas não comprassem nada. A Coréia revê de partir para uma guerra com milhões de mortos, para minorar a miséria. Heloisa Helena e outros não perceberam isso. Queriam as reformas já, de supetão. A direita não dorme, está alerta. Só se quisessem uma revolução, como tivemos, com atrasos de mais de 20 anos. O pouco que se faça já é muito. Primeiro matar a fome, melhorar a educação, depois o resto. Quem mais desses que se apresentam como políticos fariam reformas estruturais? Nenhum! São parasitas sociais. Ou defendem os trustes, ou o próprio bolso. Têm a mídia no bolso, as religiões no bolso; a ignorância no bolso. Acorda, caro amigo. O italiano já dizia: ‘piano piano se vá lontano’ (Devagar devagar se vai ao longe) Não há outra forma. Não acredite do que dizem do exterior: são lérias! Analise. Atenciosamente," Envie sua Migalha