Farah

22/4/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Ocorre que Farah não fará e nem faria... fez. E fez de verdade. O último esquartejado de que ouvimos falar, com tantos requintes, foi Tiradentes, mas isso já faz tempo, e sua condenação foi brava. Depois, vieram outros casos, como o do Chico Picadinho, em 1966, que após manter relações sexuais com Margareth, picou-a para colocar o corpo em uma sacola para, depois, avisar a mãe. Preso, cumpriu parte da pena e saiu por bom comportamento. Fora, conheceu Suely. Destrinchou-a e procurou se livrar dos pedaços pelo vaso sanitário que, é claro, entupiu. Sobraram as partes maiores, que colocou em uma caixa de papelão que deixou em um apartamento alugado. Fugiu, foi preso e condenado a 30 anos. Está preso até hoje. Teve, também, o caso do japonês, Hiroshi Nozaki, que esquartejou a namorada, uma mulher filipina com quem vivia, após o que teria lavado as partes do corpo em uma máquina de lavar roupa, colocado os restos em uma maleta e sumido com os restos da moça. Conhecido, também, o caso do escritor mexicano Jose Luis Calva Zepeda, que seduziu a namorada com rosas e poemas pra matá-la, esquartejá-la e comê-la. Foi condenado a 50 anos de prisão. Um ponto em comum. Nenhum deles alegou legítima defesa. Nunca, na história, o esquartejamento foi dado como legítima defesa de coisa alguma. E nunca antes um esquartejador foi condenado a uma pena tão suave quanto o nosso esquartejador que fez o que fez e que, talvez, faria ou fará de novo, já que não se lembra de nada."

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