Ato falho

25/4/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. Diretor de Migalhas. Confesso que não entendi o texto do migalheiro Wilson Silveira, embora confesse-me acostumado a interpretar tudo que leio, como professor e advogado. Diz o migalheiro Wilson Silveira que está em boa companhia, ou seja, com os Juízes que discordam de 4 Peritos criminais. Eu discordei da análise que fez  psiquiatricamente, psicológica e introspectivamente, de uma palavra, quando falou de ato falho da Ministra  Dilma; logo, data venia ele não está com os Juízes como diz, mas contra a análise  psiquiátrica, ipso facto contra a interpretação dos Juízes, que não aceitam análise psiquiátrica. Eu apontei as análises; mas não fui eu quem as elaborou; ao contrário do insigne Migalheiro, que aludiu a uma análise, criou-a; e acredito que nem seja psiquiatra. É óbvio que toda análise exige estudo profundo. Exigiu para Freud, como exigiu e exige para os seguidores da psicologia e obviamente da psiquiatria como Adler e outros, muitos que hoje discordam de Freud. Ademais, eu me expus, porque ele agiu politicamente, assumiu um risco de impor uma idéia errada de um episódio corriqueiro, de uma palavra: comício! E o que eu quis lembrá-lo é de que uma palavra, etimologicamente, pode ter vários sentidos; não quis influenciá-lo no campo psicológico, mesmo porque não tenho cultura para isso. Tenho-a sim no campo etimológico, em que me dedico há anos e tenho formação para discutir, debater e repelir quando uma palavra passa a ser deletéria, fugindo de seu sentido original, principalmente no campo jurídico, onde atuo. Atenciosamente"

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