Comício 28/4/2008 Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP "Meu prezado e culto migalheiro Wilson. Voltamos à estaca zero. V.Sª. na análise introspectiva de uma simples palavra, que pode significar várias coisas, como se pudesse significar uma só coisa, como comprovei; e eu na análise etimológica. É obvio que V.Sª. procura tirar proveito político, tal como a jornalista do Estadão. Esse é o problema. Não aceito que se tire proveito político de ocorrências corriqueiras, pronunciamento que nada têm a ver com política, procurando fazer com que o leitor force a própria opinião a favor deles. Isso é propaganda política. É minha impressão. O mesmo digo do Arnaldo Jabor, da Lucia Hipólito etc. Digamos em linguagem mais prática. Vocês procuram pelo em ovo em qualquer pronunciamento que tem de ter um objetivo político; seja liberado, seja introspectivo, pois deixou-o escapar. Em tudo há uma segunda intenção, queiram ou não, porque o inconsciente estaria sempre guardando objetivo político. Se não objetivassem tirar vantagem a favor do que pensam, até eu aceitaria; mas não se esqueçam de que lidam com muita gente ignorante, não só inculta, mas suscetível de ser enganada, mesmo culta, que pode absorver o que expõem, acolhendo, destorcendo a realidade, mesmo porque nem sequer tem capacidade de chegar a um consenso próprio. Acredite: há juízes assim, há promotores de Justiça assim. Esbarro neles freqüentemente, eis porque sou contrário à Jurisprudência. Fulano falou isso e é sagrado. Inadmissível contrariá-lo. Ora! Ninguém é sagrado, absoluto que não possa errar. Bem disse Terêncio: Homo sum et humani nihil a me alienum puto (sou homem e tudo que é humano eu não ignoro). Isto é, se for humano é falível, e não estranho. Atenciosamente," Envie sua Migalha