Isabella

1/5/2008
Antonio Carlos de Martins Mello

"Morro de sentimento quando vejo o semblante dessa menina, mais jovem que os meus netos e violentamente arrebatada de sua inocência, mesmo para alguma cadeira de pista no céu. Mas a minha compreensão de jurista menor me sugere paciência até que a justiça dos homens complete seu papel. Pode mesmo haver desígnios mais torpes do que os insinuados pela mídia, que se compraz com rivalidades familiares, ciúmes, interesses, precipitação ou o mais que for, sabe-se lá a que ponto chega a dita racionalidade de certos bípedes, esses quadrúpedes que somos nós. Vamos retroagir ao menos a 1.215 p. C., para que a decisão não nos seja imposta pelo soberano contemporâneo, a mídia e seus consectários, nem sempre fiel à sabedoria e à racionalidade. Sem agressão ao jornalismo, que pratiquei tanto, até que pude".

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