Lei do Abate

3/8/2004
Geraldo Galvão Filho

"Na apresentação do Decreto nº 5.144 (clique aqui), que permite à Aeronáutica, abater aeronaves hostis (sem aspas), o redator da nota chama de "beligerante" a decisão. Não posso dizer que o autor do comentário seja favorável ao tráfico de entorpecentes: mas demonstra tolerância para com os narcos-traficantes; e má vontade com o Governo - o que é uma característica deste site. A violência exacerbada que existe hoje no País é em grande parte gerada pelo comércio de drogas. Há aqueles que dizem "mas eu só uso um baseado em ocasiões especiais", "eu só dou um “tirinho” pra relaxar" e se recusam admitir, que fazem parte dos incentivadores do tráfico internacional de drogas. Eu sou um felizardo, pois as minhas filhas, a mais velha recém formada em Direito na UFJF, não usam droga. Mas conheço e convivo com famílias infelicitadas pelo vicio de seus adolescentes - em crack, cocaína ou maconha, e via de regra a família é desestruturada, pai, mãe e irmãos passam a viver em função dos cuidados com o viciado. Em suma é uma família infeliz. Por isso não me condói abater uma nave clandestina sobrevoando a selva amazônica carregada de entorpecentes. Até porque são tantas as cautelas prevista no decreto, que dificilmente uma aeronave será abatida."

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