Dilma

9/5/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Desde os meus tempos de faculdade, aprendi que em uma audiência, e uma CPI é quase a mesma coisa, jamais se faz uma pergunta cuja resposta não se saiba, ou que dê margem a uma resposta que deixe o interlocutor se sair bem. Uma pergunta deve servir ao perguntador e nunca ao perguntado, senão a pergunta não deve ser feita. Isso é primário. Agora, não adianta o senador José Agripino chorar sobre o 'leite derramado', depois da besteira feita. A verdade é que pensou estar fazendo uma pergunta esperta, que deixaria a ministra em uma 'saia justa' e ela se saiu magnificamente, deixando-o, como se diz, com a 'brocha na mão'. Dizer que foi mal interpretado não melhora nada, já que a tal pergunta esperta pois a perder todo o esforço da oposição para colocar a ministra no 'banco dos réus'. Afinal, ela deu uma aula sobre mentira e verdade, de quando se mente e quando se diz a verdade, sem que ninguém se atrevesse a desmenti-la. Calou a oposição, aproveitando, exatamente a 'deixa' fornecida, de mão beijada pelo senador. Ninguém do PT faria melhor. Para quem comentou tanto o 'lapso' recente da ministra, ao usar a palavra 'comício', mais do que um ato falho, o senador cometeu uma verdadeira asneira."

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