Homicídio qualificado 20/5/2008 Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL "Vamos lá, defensores dos direitos humanos de plantão. Mãos à obra, puristas do direito. Então um rapaz, maior de idade, perfeitamente apto a distinguir entre o bem e o mal, de posse de suas faculdades mentais, fria e calculadamente, esconde um machado e o esconde, e em um momento de sono de seu companheiro de quarto, cansa do de mais um dia de intensa labuta e grande tensão, ataca-o covardemente sem dar-lhe a mínima possibilidade de defesa, a golpes de machado, meio absolutamente cruel, por motivo torpe (por dinheiro), já que, afinal, seu pai, que é rico, pagaria o resgate aos pobres seqüestradores e ele seria solto em poucos dias e, tomando suas ferramentas de trabalho, ameaça terceiros, entre eles duas mulheres indefesas, forçando-as, contra vontade, a dirigir, sob a mira de armas para destino não desejado. E o delegado, policial corrupto, desconhecendo suas precípuas obrigações, em ato de odioso preconceito, inclusive racial, libera o assassino confesso, sob a desculpa de que ele, armado e assassino, agiu em legítima defesa, negando-se a abrir o necessário inquérito policial para apuração de eventuais culpabilidades. É mais um caso emblemático, nessa nossa sociedade tão desigual, em que honestos trabalhadores são presos e mortos por filhos de meninos mimados de empresários da alta sociedade, que jamais respondem por seus atos. Algo tem que mudar para que os verdadeiros criminosos sejam condenados e cumpram as penas que lhes caibam. É o que a sociedade como um todo espera por mais um caso de homicídio triplamente qualificado. Então, como é que me saí como cidadão politicamente correto?" Envie sua Migalha