Espiritualizar o Judiciário

20/5/2008
Ivani Giannotti

"(Migalhas 1.900 - 19/5/08 - "Espiritualizar o Judiciário" - clique aqui) Não sou favorável à valoração absoluta da psicografia como prova no processo penal, pelo simples fato de tratar-se de elemento subjetivo, independentemente de acreditar ou não na reencarnação ou nos fundamentos da doutrina espírita. Todavia, a criação da associação jurídico-espírita representa importante acontecimento e enseja o encaminhamento de projeto de modificação das leis penais no sentido de iniciar-se a verdadeira recuperação do delinqüente, que se opera em verdade no seu interior. O que hoje se vê com a fomentação do sofrimento pelo qual devem passar os assassinos da menina Isabella, p.ex., numa demonstração de que de Nardonis e Jatobás todos nós temos um pouco, denota a necessidade de todos nós nos aperfeiçoarmos a ponto de conseguir o sacrifício mais agradável a Deus, que é amar o inimigo. Não perdoando simplesmente, mas estendendo-lhe a mão para tirá-lo das trevas e fazendo-o compreender a conseqüência existencial de seus atos, para que por seu livre arbítrio, queira reparar o mal que causou e regenerar seu próprio espírito, que é a finalidade maior desta existência. Fica a sugestão para que a recém criada Associação lute por essas mudanças, para transformar o atual e degradante presídio em uma reclusão com programa intensivo destinado à recuperação efetiva, interior."

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