Artigo - Imposto sobre grandes fortunas

28/5/2008
Daniel Silva

"Sou absolutamente contra esse tipo de imposto (Migalhas 1.903 - 26/5/08 - "IGF - Imposto sobre Grandes Fortunas" - clique aqui). Mas, ficando derrotado na questão da sua instituição, voto por classificar como Grande Fortuna todo o dinheiro que os políticos e funcionários públicos de alto escalão ganham sob a desculpa de 'desestimular a corrupção', todos os auxílio-gasolina, auxílio-terno, auxílio-água, auxílio-fralda-pro-bebê, auxílio-churrasco-de-domingo, auxílio-moradia, auxílio-educação, auxílio - auxiliar e quejandos. Incluir ainda todo o dinheiro dado de graça e isento de impostos a título de perseguição durante a ditadura, àqueles que quiseram entregar o Brasil para Cuba e para a URSS e hoje ficam batendo no peito dizendo que eram defensores da democracia. Que transformaram a sua 'luta pela liberdade' num excelente investimento que rende mais dinheiro do que milhares de Mega-Senas por ano. Incluir ainda o dinheiro recebido por ONGs que sobrevivem com dinheiro público, causando grande dúvida ao que o 'N' da sigla ONG se refere. Dinheiro suado, ganho com muito trabalho, perdendo-se lazer, tempo com a família, qualidade de vida, ao custo de stress, reuniões enfadonhas, festas sociais repletas de pessoas superficiais, sorrisos amarelos para incapazes em lugares de poder que se acham gênios, tolerância com todos os tipos de filosofias baratas que é obrigado a ouvir, não é grande fortuna. É a recompensa justa por uma vida dedicada a atender aos desejos alheios, mesmo que seja no montante de R$ 4 trilhões."

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