Células-tronco

11/6/2008
Dávio Antonio Prado Zarzana Júnior

"Bom, caro amigo Alexandre de Macedo Marques, você entendeu minha mensagem, portanto. Os seres humanos em sua fase inicial de vida, desde a concepção, até mesmo algum tempo após o nascimento, não possuem o domínio da razão. E antes do nascimento, não manifestam sua vontade, por óbvio. Como católico praticante, você sabe que a Igreja defende a vida desde a concepção. Quem defende é justamente quem pode mover sua vontade nesta direção, tanto para defender outros, quanto para a legítima defesa. Os pequenos seres humanos não podem fazê-lo, mas nós podemos. Você pode, como católico praticante, encontrar o ensino da Igreja sobre ‘crianças mortas sem Batismo’ no Catecismo, nº 1261. Desde os tempos mais remotos, a Igreja sempre batizou as crianças - Catecismo nº 1252. De novo: nenhum ser humano quer a própria morte, a não ser para conscientemente salvar outra pessoa, como fez Cristo por nós. Para tanto, é necessária, portanto, a 'consciência'. Daí minha expressão irônica: os embriões não 'querem' isso, que percebi que você entendeu perfeitamente. O que não se pode é matar alguém inocente e indefeso para, pretensamente, salvar alguém. Isso não é correto. Devemos salvar todos e curá-los de suas enfermidades, aplicando meios corretos para isso, que não matem nenhum ser humano em nenhum estágio de sua vida. Essa é a defesa da Igreja."

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