Julio Lancellotti

17/6/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Li, no blog do sempre migalheiro Alexandre Thiollier, a nota abaixo, com a qual concordo em gênero, número e grau, motivo pelo qual, com o devido respeito, transporto-a para estas páginas, para conhecimento também do público de Migalhas, dado o interesse do assunto.

'Justiça para todos

As pessoas envolvidas na suposta extorsão ao Padre Sílvio Lancellotti foram libertadas, no dia 9/10, após 7 meses de prisão preventiva, após absolvição pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Caiu por terra a principal defesa do religioso, para justificar centenas de milhares de reais que ele, confessadamente, repassou aos ex-presos: a extorsão.

Pela pressão dos setores politicamente corretos, as investigações centralizaram-se na suposta extorsão, visto que a relação entre os ex-detidos e o padre ficou comprovada, como também as quantias vultosas que receberam.

As suspeitas de pedofilia, de que teriam sido vítimas os ex-acusados, quando menores internados na FEBEM e a origem do dinheiro repassado aos supostos infratores, deixaram o centro do palco.

Não tenho a menor intimidade com o pobrismo, essa “teoria” nefasta que vê atos libertadores nas ações de bandidos oriundos das classes populares. Não assino embaixo – nem não assino – do atestado de bom-mocismo para os que foram libertados.

Não posso, porém, concordar com sua condenação prévia na opinião pública.

Também não posso concordar que haja cidadãos superiores a outros. Independente dos serviços prestados à comunidade, as opiniões e versões do Padre Lancelotti, na República, devem ter o mesmo peso que as de qualquer outro, inclusive de Anderson Barbosa e de seus companheiros. O TJ/SP restituiu a justiça.

As demais suspeitas – pedofilia e origem ilegal de recursos financeiros – devem ser investigadas com rigor, pelo menos com o mesmo rigor que aconteceu com Anderson Barbosa e seus companheiros.

Publico, na sequência, um email que o blog recebeu, que trata da questão, duramente. O texto é de inteira responsabilidade de sua autora, Regina Helene de Oliveira O’Reilly.

Para ler, clique aqui.'
15/6/2008."

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