Não importune

25/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Ontem, pela televisão, deu a notícia que, em São Paulo, já se movimentam nossos deputados no mesmo sentido, o que garante ao amigo Prisco a possibilidade de continuar a morar por aqui. Mas, resta a necessidade de regulamentação aventada, o que poderá ser resolvido por aqui, já que a lei ainda não está pronta. Por exemplo, a questão de como identificar o 'importunante', de vez que as tais chamadas são feitas de 'privados', ou seja, de números não identificados. Eu já tentei ligar de volta, para me vingar, e recebi a informação de que 'esse número não existe', e a ligação vinha de uma operadora. Então, como 'provar' ter havido a Ligação e reclamar a indenização. Outra coisa, bem levantada pelo colega, é para quem vai a indenização. No caso do 'apagão' da Telefônica, foi aplicada uma multa que o governo recebeu, se é que recebeu, e todos ficamos a ver navios. Talvez melhor pensar em algo mais prático, nessa época de penas alternativas, como a possibilidade técnica de apertarmos um botão e apenarmos diretamente, com um choque no ouvido, por exemplo, o operador de telemarketing que nos importuna, ou algo que inabilitasse, definitivamente, o aparelho pelo qual nos incomoda, causando dano à empresa de telemarketing. Isso sim seria efetivo. As multas deveriam ser reservadas somente para os casos de uso de gerúndios, agravadas quando nos chamam de 'meu bem' ou de 'querido'."

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