Juiz x advogado

11/11/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. diretor, leio em Migalhas a nota "Rivalidade". Não há rivalidade, há sim diferenças e descontentamento para certas atitudes de juízes para com advogados e o absurdo seria os Tribunais continuarem julgando. Aí haveria, sem dúvida discriminação, parcialidade, como tem havido, o que é uma coisa humana, devido ao corporativismo. Quando criado o CNJ, eu alertei a então Deputada Dra. Zulaiê Cobra Ribeiro que o CNJ deveria ter muitas maiores prerrogativas nas atribuições, além de que não havia o porquê de haver juízes na sua composição. Em suma, muito há de ser feito para termos justiça na acepção do termo, porque os juízes são humanos e, desde os tempos imemoriais sabemos do velho adágio: 'Errare humanum est' (o errar é humano). Nós vimos propondo que haja, não só na OAB; mas no Congresso, (Senado Federal e Câmara de Deputados) órgãos de juristas–etimólogos-hermeneutas, para policiar sentenças e acórdãos; e não só isso; mas policiar e intervir em textos enviados pelo Judiciário ao Legislativo, visando a facilitar-lhes o trabalho, como vemos nas prolações de leis de execuções civis e penais, que depõem contra a Justiça. O termo rivalidade não cabe; mas sim diferenças lógicas, pelo posicionamento de ambos, que têm de ser dirimidas criteriosamente, por um órgão independente. Atenciosamente,"

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