Ofensiva

9/1/2009
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Caro Diretor. Quanto ao que diz o Dr. Vecchiatti, quanto às citações, fulano, beltrano etc. é o que me oponho. Eu não quero saber quem disse, porque disse, quero opiniões próprias, pelo que vejo, o que acontece, sem interferências de pensamentos outros. Você não acha Dr. Vecchiatti que já é tempo de nos afastarmos das considerações de terceiros e chegarmos às próprias, à realidade? É comum, comuníssimo vermos em processos, fulano disse isso, beltrano disse aquilo, não só de advogados; mas de juízes, até para justificarem uma sentença, muitas vezes absurda. Há muitos juristas e pouca justiça. Eu não quis desprezá-lo pela idade; aliás quem primeiro atacou-me foi você, minha idade devido a experiência. Ataquei suas opiniões, baseadas em terceiros. Você atacou as minhas, baseadas em mim próprio, na minha experiência. Cheguei às próprias conclusões. Quero que todos nós cheguemos às nossas próprias conclusões, pois, se as demais opiniões citadas estivessem certas não teríamos tantos descalabros na Justiça aplicada.Teorias não levam a nada o que importa é a realidade fática, é o que temos: injustiças. É preciso que se interpretem as palavras como elas foram ditas, citadas, pelo Legislativo, não por interpretações dúbias; mas pela intenção. É onde eu quero chegar. Não sei se leu ou lerá ainda minha interpretação quanto à terrorista: Migalhas deverá publicar. Será que me compreenderá? Se sentiu-se ofendido, peço-lhe desculpas, não foi minha intenção e a intenção é que vale; não a interpretação. Atenciosamente."

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