Migalheiros 1/7/2009 Olavo Príncipe Credidio – OAB/SP 56.299 "Sr. diretor, hoje, esbarrei em uma palavra ao traduzi-la para o meu dicionário: 7892- Omisso - adj.part.-omissus, a, um = omisso. E perguntei-me: Há quanto tempo sou omisso, quando ao Direito? Resposta: provavelmente durante todos esses anos em que aceitava tudo que me impingiam, com subserviência. Por covardia? E, diante das não respostas, aos que venho reptando, continua a omissão, não minha; mas de muitos. Quantos se dignam a responder ou dar palpites sobre a teleologia e ativismo? Três ou quatro. Isto não é omissão quanto ao problema? Ontem, fiz um rascunho de uma provável petição que penso encaminhar a uma das varas cíveis da capital. Mandei cópia para o cliente interessado, para a OAB, e para um Juiz Federal, de minhas relações, para saber a opinião deles. À tardinha, telefonou-me o cliente preocupado, eis que naquela petição, coloco a possibilidade de representar junto ao Conselho Nacional de Justiça, pela negativa de a juíza singular e o órgão do Tribunal da Justiça (desembargadores) negarem-se a tomar providências, a favor de meu cliente: providências simples, para conseguir o CPF e endereço de um, e endereço de outra. Juntei cópia da intimação em que outro Juiz determinava aquelas providências, em outro processo, logicamente, até citando acórdãos que as justificava. Por que o receio dele, meu cliente? Porque disse-me que não adiantaria nada, só os enfezaria e poderiam até puni-lo. Triste conviver com um Judiciário assim, que todos temem represália e não justiça. Enfim, teme que venha a ser prejudicado pelo pedido óbvio. Não será o que acontece com advogados e até com a OAB? Temor de represália? Se for verdadeiro o que reclamo, por que o temor? Por que a omissão? Por que não enfrentar o problema em nome da Justiça? Atenciosamente," Envie sua Migalha