Proibição ao fumo

8/8/2009
Arlete Travasso da Costa

"O fanatismo anti-fumo 'A ditadura 'anti-fumantes', fez aumentar ainda mais a força das pessoas preconceituosas. Pois a lei virou preconceito sim! O absurdo perante a euforia dessa lei chega aos extremos, dando força até mesmo de violência para aqueles que se sentem ameaçados de contrair um câncer através do outro. O exagero dessa medida, está criando uma sociedade de excluídos em seus direitos, como se os mesmos fossem alguma ameaça real para a sociedade. O direito de cada um foi invadido. Por que com a mesma autoridade, disfarçada de democracia e cuidados com a saúde do povo, não enfrentam e fecham as fábricas de cigarros? Seria menos preconceituoso. Determinadas atitudes que nossos governantes tomam são, sem dúvida alguma, sem conteúdo social nenhum. Os não fumantes chegam ao ápice de agredirem quem por perto estiver com cigarro, como já presenciei algumas vezes. Os que se sentiram protegidos, irão devolver com gratidão a medida tão singela de respeito ao próximo e os cuidados com a saúde da população? Gostaria que esse movimento fosse austeramente mostrado dentro das repartições públicas do SUS, onde pessoas morrem nas filas por falta de atendimento. Ou quem sabe, na crakolandia onde o submundo dos excluídos parece não importar as autoridades, talvez devido as urnas. Que o cigarro pode provocar a doença câncer, todos sabemos, mas é de direito que cada cidadão se sinta a vontade para escolher o seu destino. Pegar o povo pelo emocional é muito fácil. Gostaria de ver nossos representantes indo a televisão em horário nobre, mostrando que estão duramente combatendo o tráfico de drogas, que destrói não somente uma pessoa, mas toda a família e a sociedade. Mais do que a fumaça do cigarro, a asfixia vindo do poder, mata muito mais, com certeza! Não sou fumante."

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