Artigo - O direito eleitoral francês e o uso da internet nas campanhas eleitorais

22/9/2009
Ramalho Ortigão

"Diretor, por dever cívico acompanhei atentamente o desenrolar das mudanças na lei eleitoral. Vejo que o artigo veiculado em Migalhas - da estudiosa no tema Olivia Raposo da Silva Telles - serviu, ao mostrar como era no direito eleitoral francês o uso da internet nas campanhas eleitorais, serviu para lastrear as discussões no Congresso (Migalhas 2.221 - 8/9/09 - clique aqui). Quanto à apresentação do texto, faço apenas uma observação à redação Migalhas : ilustrando o artigo, os editores colocaram uma urna ao pé da bandeira da França. A imagem da urna era uma clássica, como a conhecemos. Mas acontece que, segundo me informaram, a urna em França é transparente. Soube, também, por segura fonte, que lá eles colocam o santinho padrão (digamos assim) feito pelo candidato num envelope entregue pelos mesários e depois o enfiam na urna. Urna, como já se disse, transparente."

Ramalho Ortigão

Nota da Redação - Caro migalheiro Ortigão, já está corrigida a falha. Agora, além da urna padrão, mostramos aos leitores como é a tal "urne électorale française" (clique aqui). A propósito do tema, bem que o dr. Arnaldo Malheiros - que sabe tudo sobre isso - podia nos contar a história recente das urnas no Brasil, e suas mudanças de tipos e formatos. Ou você, que nasceu nos anos 80 e 90 (tempus fugit !), acha que as urnas sempre foram essas maquininhas com o recurso de apertar o botãozinho e aparecer a foto do candidato ? Já houve eleição, até mesmo, em que o brasileiro foi votar e a cabine indevassável era feita de papelão com a propaganda da Antartica. Como era dia de lei seca, votar dava água na boca.

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