Honduras

1/10/2009
Pedro Luís de Campos Vergueiro

"Uma embaixada é sempre uma embaixada, ainda que o embaixador não esteja presente. É território estrangeiro sob proteção das regras internacionais. Deixará de sê-lo se a embaixada mudar de local, ou o embaixador abandonar o país em decorrência do rompimento de relações. Como agora temos inquilinos que se sentam na cadeira do embaixador e usam a mesa de trabalho deste para apoiar os pés e o homiziado se faz fotografar tendo atrás de si também a bandeira brasileira, sem dúvida alguma essa persona non grata para o país do entorno da embaixada sua presença no território brasileiro precisa ser qualificada segundo as mesmas normas internacionais. Pelo indevido uso da bandeira brasileira a semelhança desse, o filme 'Estado de Sítio' foi censurado pelos governos militares. No presente caso, o inquilino homiziou-se em território brasileiro para afrontar o governo de seu país, e não para asilar-se em razão de perseguição política. O que é ele então? Quais as condições de sua presença na embaixada brasileira (diga-se que tomada de assalto por ele)? Os titulares brasileiros das relações exteriores não mais podem manter essa situação em banho maria, reveladora de covardia, mas, sim, assumir uma posição seja ela qual for. Sugiro entregar o inquilino a um país próximo, Cuba, por exemplo, onde certamente será muito bem recebido. Afinal os iguais se procuram."

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